Assisti recentemente ao filme A Árvore da Vida.
Confesso que não lembrava a última vez que fiquei emocionado em um filme a ponto de chorar. Aconteceu neste filme.
Porém, senti que muitas pessoas deixaram a sala de cinema durante a exibição ou foram embora da sessão com cara de ponto de interrogação por não terem "entendido a história".
Pois bem, digo o seguinte: A Árvore da Vida não é um filme para ser "entendido", mas sim para ser "sentido".
Quem assistiu ao filme, recomendo a belíssima coluna que Sergio Telles publicou no Estadão (clique aqui para lê-la na íntegra).
Entre as palavras de Telles, destaco: "A Árvore da Vida é uma reflexão filosófica sobre a existência humana e seus impasses. Apesar de se apoiar na religiosidade ao reeditar o questionamento de Jó [Biblia- Jó:38], Malick [o diretor do filme]parece ter uma perspectiva mais aberta. Para ele, a solução para a angústia existencial não está tanto na resposta divina e sim, psicanaliticamente, na integração do passado reprimido. Mas esta é uma solução parcial que não elimina o grande enigma da vida."
Abaixo, o trailler do filme.
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