Neste programa, conversei com o Marcelo sobre os fundamentos da “comida ogra”, termo divulgado pelo crítico de cinema da Folha de SP André Barcinski (para ler as postagens dele a respeito da comida ogra, clique aqui).
Andre, por sinal, escreveu 10 mandamentos que os restaurantes precisariam ter para serem chamados de locais que servem “comida ogra”. São eles:
1 – Não pode ter nome começando por “Chez” ou terminando por “Bistrô”
2 – A comida precisa ocupar ao menos 85% da área total do prato (com preferência a iguarias com uma taxa de ocupação de mais de 100% dos pratos, como bifes que caem pelas bordas dos pratos)
3 – Não pode ter “chef”, e sim “cozinheiro”.
4 – Não pode ter “menu”, e sim “cardápio”
5 – Algumas palavras estão terminantemente proibidas nos cardápios. A presença de qualquer uma delas significa exclusão imediata da lista. São elas: “nouvelle”, “brûlée”, “pupunha”, “espuma”, “lâmina”, “lascas” e “contemporânea”
6 – Não pode ter filiais
7 – Os garçons não podem ser modelos, manequins ou atores, com preferência para garçons velhos e feios
8 – Os garçons precisam passar no teste da colherzinha, que consiste em servir arroz com uma só mão, juntando duas colheres, sem derramar um grão sequer
9 – Não pode estar localizado nos seguintes bairros: Vila Olímpia, Itaim-Bibi, Moema e Vila Nova Conceição (era um guia de Sâo Paulo!)
10 – O teste final: se o garçom, ao ser perguntando “o que é ‘El Bulli’?”, responder qualquer coisa que não seja “é onde eu sirvo o café”, o restaurante está sumariamente eliminado.
Para escutar este programa, clique aqui.
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