Capa da revista Veja em 17/06/1992
Dentre os senadores dispostos a liderar a CPI da Petrobrás, Fernando Collor deu um passo a frente ao aceitar a indicação pleiteada pelo seu partido, o PTB.
Anos e anos atrás, a capa da revista Veja publicada em 17/06/1992 estampou o primeiro escândalo do governo Collor: o caso Motta Veiga.
Para os mais esquecidos, relembro o ocorrido: Marcos Coimbra, marido de Ledinha e, portanto, cunhado de Collor, faz contato com o presidente da Petrobrás, Motta Veiga, para transmitir o interesse do presidente em atender ao pleito da Vasp que propunha à estatal um empréstimo em combustível no valor de 40 milhões de dólares, sem juros e com prazo de pagamento de 10 anos. Esse contrato seria desfavorável à Petrobras. Motta Veiga recusou o acordo. Foi subornado por PC e, recusando o suborno, recebeu um telefonema de Marcos ‘sugerindo’ sua demissão. Motta Veiga a fez no mesmo dia, e saiu atirando para todo lado.
Para os mais esquecidos, relembro o ocorrido: Marcos Coimbra, marido de Ledinha e, portanto, cunhado de Collor, faz contato com o presidente da Petrobrás, Motta Veiga, para transmitir o interesse do presidente em atender ao pleito da Vasp que propunha à estatal um empréstimo em combustível no valor de 40 milhões de dólares, sem juros e com prazo de pagamento de 10 anos. Esse contrato seria desfavorável à Petrobras. Motta Veiga recusou o acordo. Foi subornado por PC e, recusando o suborno, recebeu um telefonema de Marcos ‘sugerindo’ sua demissão. Motta Veiga a fez no mesmo dia, e saiu atirando para todo lado.
E agora, o destino escreve novas páginas que pregam o quão irônico é a história de nosso país: o próprio Collor investigando a corrupção dentro da Petrobrás.
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