A notícia acima também fio confirmada no site Uai, em reportagem de Luciane Evans para o Estado de Minas em 17/08/2010. Nesta, Dona Nelsa Trombino, do Xapuri se diz revoltada com a proibição: "“Estão querendo acabar com a tradição de Minas. Isso é uma cultura nossa”, reclama, contando que há mais de 50 anos usa o tacho na cozinha. “Mantemos sempre a limpeza dele. Isso é um absurdo. Sou a primeira a fazer guerra contra essa proibição.” Segundo a coordenadora de Registro e Cadastro de Alimentos da Saúde estadual, Joana Dalva de Miranda, a normatização da Anvisa tem sido aplicada sobretudo às empresas. (...) “Já orientamos as vigilâncias sanitárias dos municípios mineiros no sentido de barrar qualquer expositor de uma feira que tenha produzido doces no tacho”, diz.
Ainda na reportagem do site Uai, Gema Galgani Braga, diz que "a decisão da Vigilância Sanitária a deixou indignada. “O que as autoridades têm que fazer é ensinar a usar direito o tacho, a limpá-lo bem para não deixar dar o azinhavre (substância esverdeada, resultado da oxidação do metal), que é perigoso e venenoso. (...) Tacho é tradição nas cozinhas e ela não pode ser quebrada”, decreta a doceira.
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