22.12.08

Afinal, o que é um Chester?

O peru eu conheço. É aquele que tem um papo caído e faz glu glu. O pernil eu também conheço. É a coxa traseira do porco. O tender, idem. É um pedaço do pernil, geralmente cozido e defumado.

Mas e o chester? Que bicho é esse? Sinceramente, não tenho a mínima idéia.

Fui então fuçar na internet. Quem sabe, encontraria até uma foto. Sabe o que eu descobri?

O Chester® é uma marca registrada da Perdigão. Por isso, sempre que eu escrever “Chester”, preciso colocar o “®” ao seu lado direito. E mais, o “Chester” tem este nome por causa do cientista que “criou” a ave geneticamente no final dos anos 70 para atender a demanda do mercado por uma ave que tivesse mais peito e mais coxa.

No “Yahoo Resposta”, descobri que o “Chester® é marca de uma ave desenvolvida a partir da espécie Gallus gallus pelo cientista Adam Chester e importada pela Perdigão dos EUA no início da década de 80. O pesquisador obteve, com o seu trabalho, uma ave com grande concentração de carnes nobres: 70% de peito e coxas. Hoje Chester® é marca registrada da Perdigão”.

Já no site “Como Tudo Funciona” fiquei sabendo que o Chester surgiu como uma alternativa natalina ao peru. E que logo depois que a Perdigão registrou a marca Chester ®, a Sadia lançou um produto com as mesmas características e o batizou de Fiesta. Ambos surgiram a partir de matrizes de aves escocesas. E tanto um quanto o outro são “aves, muito semelhantes ao frango, originados de cruzamentos de linhagens especiais com o objetivo de obter um produto que possui teores maiores de proteína e menores de gordura, além de concentrar 70% de sua carne no peito e coxa”. Em média o frango comum possui 45% nestas partes.

Pois bem, um Feliz Natal, seja este com peru, tender, pernil, Chester®, ou Fiesta®.
Foto de um Chester na granja da Perdigão.

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